ENSINO DE ROTEIRO PARA ANIMAÇÃO

DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA PRÁTICA DOCENTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53450/2179-1465.RG.2023v14i2p168-191

Palavras-chave:

Roteiro, Ensino, Animação

Resumo

O presente artigo investiga práticas de ensino de roteiro em cursos de graduação em Animação. O objetivo da pesquisa foi identificar desafios que professores encontram diante dos processos específicos de realização de animações e quais estratégias adotam em sala de aula. Para isso, foram conduzidas entrevistas compreensivas com docentes que atuam em bacharelados ofertados por instituições federais de ensino superior no Brasil. Os dados evidenciam a busca dos professores por integrar a dramaturgia audiovisual a outras áreas das artes e comunicação; privilegiar o caráter processual do desenvolvimento de roteiros; e favorecer a construção colaborativa do conhecimento junto aos discentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sabrina Fernandes Pereira Lopes, Universidade Federal de Minas Gerais

Licenciada em Pedagogia e Bacharela em Cinema de Animação e Artes Digitais com Formação Transversal em Culturas em Movimento e Processos Criativos, ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; mestra em Educação Tecnológica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG; doutora em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.

Mariana Ribeiro da Silva Tavares, Universidade Federal de Minas Gerais

Profa. Visitante da Escola de Belas Artes, UFMG. Autora dos livros Helena Solberg, do Cinema Novo ao Documentário Contemporâneo (2014, É Tudo Verdade/Imprensa Oficial de SP) e Pesquisas em Animação e Poéticas Tecnológicas (2019, Ed. Ramalhete).

Referências

AGUIAR, Raysa C.; MENOTTI, Gabriel. As Câmeras DSLR na democratização da produção audiovisual. Anais do Seminário Comunicação e Territorialidades, v. 1, n. 5, 2019.

ANCINE. Listagem dos Filmes Brasileiros Lançados Comercialmente em Salas de Exibição 1995 a 2021. Governo Federal, Online, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3KcOcYC. Acesso em: 25 mar. 2023.

ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. Poética Clássica, A. Rio de Janeiro: Editora Cultrix, 2014.

AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas: Papirus Editora, 2012.

BARBERA, Joseph. Prefácio. In: SCOTT, Jeffrey. How to write for animation. Nova Iorque: Abrams Books, 2003.

BASTOS, William S. Pixilation. AnimaEco, Online, 30 nov. 2001. Disponível em: https://bit.ly/3ZilCt4. Acesso em: 25 nov. 2022.

BUGAJ, Stephan V. Pixar’s 22 Rules of Story (That aren´t really Pixar’s). Online: Stephan Vladimir Bugaj, 2013. Disponível em: https://bit.ly/3LQYkHR. Acesso em: 18 abr. de 2022.

CAMPBELL, Joseph. Herói de Mil Faces. Rio de Janeiro: Cultrix/Pensamento, 2004.

CARRIÈRE, Jean-Claude. Prática de Roteiro e Trabalho Escolar In: CARRIÈRE, Jean-Claude; BONITZER, Pascal. Prática do roteiro cinematográfico. São Paulo: JSN Edit, 1996.

CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

CARRIÈRE, Jean-Claude; BONITZER, Pascal. Prática do roteiro cinematográfico. São Paulo: JSN Edit, 1996.

CAÚ, Maria Castanho. O roteirista como escritor, o roteiro cinematográfico como literatura. Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, v. 6, n. 1, Online, 2017.

CONOR, Bridget. Screenwriting: Creative labor and professional practice. Londres: Taylor & Francis, 2014.

DE CAMPOS, Flavio. Roteiro de cinema e televisão: a arte e a técnica de imaginar, perceber e narrar uma estória. São Paulo: Editora Schwarcz, 2016.

FANTASMAGORIE. Direção: Étienne-Gaspard Robert. Paris, 1794 (2 min).

FIELD, Syd. Manual do roteiro. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.

FONTANILLA, Mauricio et al. Implementación de la técnica “Rompecabezas” en Google Sheets para propiciar la generación colectiva del conocimiento en la escritura creativa. XIX Encontro Internacional Virtual Educa Bahia 2018, Salvador, Bahia, jun. 2018.

GATTI JUNIOR, Wilian et al. Um estudo exploratório sobre a indústria brasileira de animação para a TV. REAd. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 20, p. 461-495, 2014.

GODOY, Arilda S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de empresas, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 20-29, 1995.

HART, John Patrick. Art of the Storyboard. Waltham: Focal Press, 2008.

KAUFMANN, Jean-Claude. A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes; Maceió, AL: Edufal, 2013.

JOHANN, Ana. A construção do poético no roteiro cinematográfico: potência e simbiose. 2015. Dissertação (Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens) — . Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2015.

LEITE, Sávio (Ed.). Diversidade na animação brasileira. Goiânia: MMarte, 2018.

LEVY, Joanise. O ensino de roteiro na graduação em Cinema e Audiovisual. Revista GEMInIS, Online, v. 12, n. 2, p. 209-226, 2021. Disponível em: https://bit.ly/3njJzmH. Acesso em: 25 nov. 2022.

LUCENA JÚNIOR, Alberto. Arte da animação: técnica e estética através da história. São Paulo: Senac, v. 3, 2005.

McKEE, Robert. Story: Substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiros. Curitiba: Arte & Letra, 2013.

MARSON, Melina Izar. Cinema e políticas de Estado: da Embrafilme à Ancine. São Paulo: Escrituras Editora, 2009.

McVEIGH, Margaret. Finding the lightbulb moment: creativity and inspiration in the teaching of the craft of screenwriting. In: BATTY, Craig; KERRIGAN, Susan. Screen Production Research: The Big Questions. Londres: Palgrave Macmillan, 2016, p. 3-6.

NESTERIUK, Sérgio. Dramaturgia de Série de Animação. São Paulo: Animatv, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3K5BH0O. Acesso em: 27 jun. 2022.

PANTOMIMES LUMINEUSES. Direção: Émile Reynaud. Paris: Museu Grévin, 1892 (5 min).

PARENTE, André. Cinema e Tecnologia digital. Lumina, Juiz de Fora, v. 2, n. 1, p. 1-17, 1999.

QUEIROZ, Aída. Animação brasileira. Entre a liberdade de criação e o mercado. Cinémas d’Amérique Latine, Paris, n. 27, p. 82-91, 2019.

SCOTT, Jeffrey. How to write for animation. Nova Iorque: Abrams Books, 2003.

SILVERMAN, David. Um livro bom, pequeno e acessível sobre pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman Editora, 2009.

SOARES, Rosana De Lima. Onde estão as margens do cinema brasileiro?. LIS Letra. Imagen. Sonido. Ciudad Mediatizada, Buenos Aires, n. 6/7, p. 81-94, 2011.

SUPPIA, Alfredo Oliveira; ROMANZOTI, Natasha. Três é demais? Problematizando a estrutura em três atos no ensino de roteiro. Intexto, Rio Grande do Sul, n. 44, p. 144-160, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3ZfcwNB. Acesso em: 27 nov. 2022.

TASSARA, Marcelo. Prefácio, In: LUCENA JÚNIOR, Alberto. Arte da animação: técnica e estética através da história. São Paulo: Senac, v. 3, 2005.

UFPEL. Cinema e Audiovisual. UFPEL, Institucional, Online, 12 jun. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3LQWUgh. Aceso em: 07 nov. 2022.

VIEIRA, Milton L.H. et al. Projeto Pedagógico do Curso de Animação. Departamento de Expressão Gráfica, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, junho de 2015. Disponível em: https://bit.ly/3njdond. Acesso em: 18 nov. 2022.

Downloads

Publicado

2023-10-19

Como Citar

FERNANDES PEREIRA LOPES, Sabrina; RIBEIRO DA SILVA TAVARES, Mariana. ENSINO DE ROTEIRO PARA ANIMAÇÃO: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NA PRÁTICA DOCENTE. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 168–191, 2023. DOI: 10.53450/2179-1465.RG.2023v14i2p168-191. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/784. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.