DA PIRATARIA AO STREAMING: DISCUTINDO NOVAS RELAÇÕES ENTRE ARTISTAS E O MERCADO FONOGRÁFICO

Autores/as

  • José Eduardo Ribeiro de Paiva UNICAMP

Palabras clave:

direito autoral, discos piratas, mp3, streaming, gravação digital

Resumen

Os discos piratas ganharam notoriedade a partir dos anos 1960, quando os “bootlegs” passaram a ser um símbolo da contracultura, sendo basicamente a gravações não lançadas e registros de performances ao vivo, raridades que atendiam ao público que viam nestes discos a posse de um material exclusivo de seus ídolos. Com o surgimento da gravação digital a pirataria ganhou uma nova dimensão: agora, não se trata mais de gravações não comerciais lançadas, mas sim cópias de discos comerciais, onde o intuito principal é o lucro por pessoas que não estão diretamente envolvidas nos trabalhos ou então a circulação de músicas na web sem o pagamento dos direitos autorais. Isto cria uma nova relação entre os artistas, o mercado e o conceito de “pirataria”, fazendo com que uma nova ordem de produção se estabeleça.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

José Eduardo Ribeiro de Paiva, UNICAMP

Professor do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da UNICAMP e professor do Programa de pós graduação em Artes Visuais – Multimeios e Artes e do programa de pós graduação em Música da mesma instituição. Graduado em música, mestre em Artes e Doutor em Multimeios, desenvolve desde os anos 80, trabalhos sobre as relações entre criação sonora, mídia, arte e tecnologia.

Citas

Bødker, Henrik. 2004.The changing materiality of music. Aarhus, Denmark.

Caetano, Miguel. 2007. “Planet Earth de Prince chega a três milhões de pessoas” in <http://www.remixtures.com/2007/07/planet-earth-de-prince-chega-a-tres-milhoes-de-pessoas> [Consulta em 11/08/2014]

Coelho, Paulo. 2012. “My thoughts on S.O.P.A”. Disponível em <(http://paulocoelhoblog.com/2012/01/20/welcome-to-pirate-my-books/)>. [Consulta: 11 ago.2014].

Cozella, D. 1980. Disco em São Paulo. São Paulo, Departamento de Informação e Documentação Artisticas.

Domingo, Plácido, 2014. Digital Music Report, disponível em: <http://www.ifpi.org/recording-industry-in-numbers.php> [Consulta: 12 jun. 2014]

Fukushiro, Luis. 2007. “Vale até disco de graça”. In <(em http://veja.abril.com.br/180707/p_126.shtml)> Consulta: 12 jun. 2014

Gompertz, Will 2010. “Sir Mick Jagger goes back to Exile”, disponível em <http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/8681410.stm> Consulta: 12 ago.. 2014

Johns, Adrian. 2010. Piracy: The Intellectual Property Wars from Gutenberg to Gates. Chicago: University of Chicago Press.

Katz, Mark. 2004.Capturing Sound: how technology has changed music. Los Angeles:University of California Press.

Kernfeld, Barry. 2011. Pop Song Piracy: Desobedient Music Distribution since 1929. Chicago: Chicago University Press.

Marshall, Lee. 2004. The effects of piracy upon the music industry: a casa study of bootlegging. In Media, Cultura and Society. Londres: Sage Publications.

Morton, David. 2000.Off the Record. The Technology and Culture of Sound recording in America. Nova Jersey: Rutgers University Press.

Neves, Ezequiel. 1972. “Bootlegs, a Indústria dos Discos Pirata”. In: Rolling Stone, n.6, p 18-19.

SCHUKER, Roy. Vocabulário de música pop. Hedra, São Paulo, 1999.

TRIVINHO, Eugenio. (1998) Redes Obliterações no fim do século. São Paulo: AnnaBlume/Fapesp.

Vogel, Harold L. 2011. Entretainment Industry Economics. Nova Iorque: Cambridge University Press.

Publicado

2017-07-19

Cómo citar

RIBEIRO DE PAIVA, J. E. DA PIRATARIA AO STREAMING: DISCUTINDO NOVAS RELAÇÕES ENTRE ARTISTAS E O MERCADO FONOGRÁFICO. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 115–125, 2017. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/285. Acesso em: 22 jul. 2024.