House of memes: midiatização do ativismo e transformações no jornalismo a partir de uma (ciber)cultura pop

Autores

  • Maria Clara Aquino Bittencourt Unisinos
  • Christian Gonzatti Unisinos

Palavras-chave:

memes, jornalismo, midiatização do ativismo, cibercultura, cultura pop

Resumo

A partir da proliferação de memes em sites de redes sociais como uma manifestação integrada ao que chamamos de (ciber)cultura pop, questionamos o impacto dessas manifestação nas narrativas jornalísticas tomando como base a premissa de midiatização do ativismo. Através de uma pesquisa exploratória por sites jornalísticos e publicações no Twitter analisamos ocorrências de memes envolvendo o ex-presidente Lula, no período de 4 a 17 de março de 2016. Articulamos uma discussão sobre as relações entre mídia e ativismo contemporâneo apontando indícios de como a midiatização do ativismo vem interferindo na definição e no desenvolvimento de pautas jornalísticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Clara Aquino Bittencourt, Unisinos

Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos. Mestre e Doutora em Comunicação e Informação. Pós-Doutorado em Ciências da Comunicação.

Christian Gonzatti, Unisinos

Publicitário. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos.

Referências

AMARAL, A. Manifestações da performatização do gosto nos sites de redes sociais: uma proposta pelo olhar da cultura pop. Revista Eco-PÓS, Rio de Janeiro, v.17, n.3, 2014. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos/article/view/1769

AMARAL, A.; SOUZA, R. V.; MONTEIRO, C. “De westeros no #vemprarua à shippagem do beijo gay na TV brasileira”. Ativismo de fãs: conceitos, resistências e práticas na cultura digital. Galaxia (São Paulo, Online), n. 29, p. 141-154, jun. 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542015120250

AQUINO BITTENCOURT, M.C. Midiatização do Ativismo e Jornalismo Digital: o impacto dos filtros do Facebook nos processos de produção e circulação de conteúdos de coletivos midiáticos. In: Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación. v. 12, n. 22. 2015. Disponível: http://www.alaic.org/revistaalaic/index.php/alaic/article/view/634

BLUMER, H. A natureza do interacionismo simbólico. In: MORTENSEN, C.D. Teoria da comunicação: textos básicos. São Paulo: Mosaico, 1980.

BRAGA, J.L. Circuitos versus campos sociais. In: MATTOS, MA. JANOTI JUNIOR, J.; JACKS, N. Mediação e Midiatização. Livro Compós 2012. Salvador, Brasília. EDUFBA, Compós, 2012.

CASTELLS, M. Networks of outrage and hope: social movements in the internet age. Politik. Wiley, 2012.

DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Belo Horizonte: Itatiaia. 1979.

FAUSTO NETO, A. Fragmentos de uma analítica da midiatização. Revista Matrizes, n. 2, abril 2008. Disponível: http://200.144.189.42/ojs/index.php/MATRIZes/article/ view/5236/5260

FRAGOSO, Suely; RECUERO, Raquel; AMARAL, Adriana. Métodos de pesquisa para internet. 2ª reimpressão. Porto Alegre: Sulina, 2013.

GIL, Antonio C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999.

GOHN, Maria da Glória Marcondes. Novas teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. SãoPaulo: Edições Loyola, 2004.

HENN, Ronaldo. El ciberacontecimiento: producción y semiosis. Barcelona: Editorial UOC, 2014.

HJARVARD, S. A midiatização da cultura e da sociedade. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2014.

JENKINS, H. 2008. Cultura da Convergência. São Paulo, Editora Aleph, 432 p

JENKINS, H.; FORD, S.; GREEN, J. 2013. Spreadable media: creating value and meaning in a networked culture. New York, New York University, 352 p.

JENKINS, Henry. Invasores do texto: fãs e cultura participativa; tradução Érico Assis. Nova Iguaçu, RJ: Marsupial Editora, 2015.

KELLNER, Douglas. Cultura da Mídia. Bauru: EDUSC, 2001.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. 3ª ed. São Paulo, Editora 34, 2010.

MALINI, Fabio; ANTOUN, Henrique. A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina, 2013.

MATTELART, Armanda e Michèle. História das teorias da comunicação. Edições Loyola: São Paulo, 1999.

PERUZZO, C.M.K. Movimentos sociais, redes virtuais e mídia alternativa no junho em que o gigante acordou (?). Matrizes (Online), v. 7, p. 73-93, 2013.

RECUERO, Raquel. A conversação em rede. Comunicação mediada pelo computador e redes sociais na internet. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2014.

RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. 1. ed. Porto Alegre: Sulina, 2009.

RÜDIGER, F. As teorias da cibercultura: perspectivas, questões e autores. Porto Alegre: Editora Sulina, 2011.

SOARES, Thiago. Percursos para estudos sobre música pop. In: SÁ, Simone Pereira de; CARREIRO, Rodrigo; FERRAZ (orgs). Cultura Pop. Salvador : EDUFBA ; Brasilia : Compós, 2015.

STRINATI, D. Cultura popular: uma introdução. 1 ª ed. São Paulo: Hedra, 1999.

TORET, Javier. Una mirada tecnopolítica sobre los primeros dias del #15M. In: Comunicación y Sociedad Civil. 2012. http://civilsc.net/node/14.

Downloads

Publicado

2016-07-06

Como Citar

AQUINO BITTENCOURT, Maria Clara; GONZATTI, Christian. House of memes: midiatização do ativismo e transformações no jornalismo a partir de uma (ciber)cultura pop. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 101–116, 2016. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/254. Acesso em: 22 dez. 2024.

Artigos Semelhantes

<< < 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.