ETHOS DISCURSIVO DA MARCA NETFLIX NO YOUTUBE
INTERDISCURSO E STORYTELLING EM ESTRATÉGIAS DE PROPAGAÇÃO DE CONTEÚDOS
DOI:
https://doi.org/10.53450/2179-1465.RG.2021v12i1p189-211Palavras-chave:
Netflix, ethos discursivo, storytelling, discurso de marcaResumo
O trabalho analisa os vídeos de divulgação da Netflix Brasil no YouTube com o objetivo de estudar a construção de ethos discursivo da marca por meio da sua enunciação, do uso de storytelling e de estratégias discursivas para propagação de conteúdo. A análise destaca o interdiscurso como elemento chave para o sucesso dos vídeos que utilizam estratégias discursivas que inter-relacionam personagens de seus programas com personalidades da mídia nacional. O gênero humor adotado nos vídeos contribui para a construção do ethos discursivo da marca, além de atuar como elemento importante para engajamento dos fãs e propagação do discurso de marca.
Downloads
Referências
APPADURAI, A. A vida social das coisas: as mercadorias sob a perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.
BIANCHINI, M.; CAMIRIM, B. Mais histórias, mais vozes: Netflix e a promessa da diversidade na tela. Revista ALAIC, v. 17, n. 31, p. 156-166, maio-agosto 2019.
CASTRO, M. L. D. de. Autopromocionalidade em televisão: movimentos e configurações. Revista Animus, Santa Maria, v. XV, jan-jun 2009
CASTRO, M. L. D. de; BON, G. Formato promocional e suas configurações. Anais do XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – UnB – 6 a 9 de setembro de 2006. Anais... Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. 2006.
DOMINGOS, A. A. Storytelling: fenômeno da era da liquidez. SIGNUM: Estud. Ling., Londrina, n. 11/1, ps. 93-109, jul. 2008. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/3085. Acesso em 20 out. 2020.
ECO, Umberto. Seis Passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
ÉPOCA. Netflix é a marca mais amada pelos brasileiros. Época Negócios Online 21 nov. 2016. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Marketing/noticia/2016/11/netflix-e-marca-mais-amada-pelos-brasileiros.html. Acesso em: 12 ago. 2019.
FRANDOLOSO, P. E.; FEIJÓ, V. C. Storytelling e Gestão de Marca. Temática, João Pessoa, ano X, n. 08, ps. 164-181, ago. 2014. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/tematica/article/view/20300
GENETTE, G. Introduction à l’architexte. Paris: Seuil, 1979.
JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008.
JENKINS, H.; GREEN, J.; FORD, S. Cultura da conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph, 2014.
JOST, F. Compreender a televisão. Porto Alegre: Editora Sulina, 2007.
JOST, François. Quand y a-t-il énonciatio télévisuelle? BOURDON, J.; JOST, F. (orgs.). Penser la télévision: actes du colloque de Cerisy. Paris: Éditions Nathan/INA, 1998.
KOTLER, P. KARTAJAVA, H., SETIAWAN, I. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. [recurso eletrônico]. tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
MAINGUENEAU, D. A propósito do ethos. In: MOTTA, A. R.; SALGADO, L. (Org.). Ethos discursivo. São Paulo: Contexto, 2008.
MASSAROLO, J. C. Storytelling Transmídia: narrativa para multiplataformas. Tríade, Sorocaba, SP, v.1,n.2, ps. 335-347, dez. 2013. Disponível em: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/triade/article/view/1764/1646
MASSAROLO, J.C.; MESQUITA, D. Estratégias Contemporâneas do storytelling para múltiplas telas. Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación. v.11. n.21. Jul.-Dez. 2014.
MITTEL, J. Complex TV. The poetics of contemporary television storytelling. Nova Iorque; Londres: New York University Press, 2015.
ORLANDI, E. P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas/SP: Pontes, 1999.
PALACIOS, F; TERENZZO, M. O guia completo do storytelling. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016.
PEREZ, C. Signos da Marca. São Paulo: Cengage, 2004.
PEREZ, C. Gestão e Semiótica da Marca: a Publicidade como Construção e Sustentação Sígnica. In: XXX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2007, Santos. Anais...Santos, 2007.
SALMON, C. Storytelling: la machine à fabvriquer des histoires et à formater les esprits. Paris: Éditions La Découverte, 2010.
SALGADO, T.B.P.; MIRANDA, E.C.D. Estranhar os algoritmos: Stranger Things e os públicos de Netflix. Revista GEMInIS, v. 8, n. 1, p. 38-59, 19 jul. 2017.
STRASSBURGER, D. Formatos promocionais: estratégias de publicização adotadas pela RBS TV1. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Fortaleza, CE – 3 a 7/9/2012
XAVIER, A, Storytelling [recurso eletrônico] 1. ed. - Rio de Janeiro: BestSeller, 2015.
WILLIAMS, R. Televisão: tecnologia e forma cultural. São Paulo: Boitempo; Belo Horizonte, MG: PUC-Minas, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.