REVENDO A HEGEMONIA DA TV BRASILEIRA

O STREAMING DE VÍDEO COMO FORÇA DISRUPTIVA NA INDÚSTRIA TELEVISIVA NACIONAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53450/2179-1465.RG.2023v14i2p04-29

Palavras-chave:

Streaming de vídeo, Televisão Brasileira, Proximidade Cultural

Resumo

Este artigo analisa o impacto do streaming de vídeo nas culturas de vídeo brasileiras. Considera-se que o domínio da TV Globo e da telenovela na televisão brasileira, aliado à limitada penetração da TV paga, geram insatisfação e alimentaram o potencial disruptivo do streaming. Com a popularização dos serviços de streaming de vídeo, evidencia-se a multiplicação das culturas de vídeo e o incremento do acesso aos conteúdos audiovisuais transnacionais, revelando limitações do paradigma da proximidade cultural. Argumenta-se que o streaming de vídeo emergiu como uma força competitiva que levou o Grupo Globo a diversificar seus produtos, contudo, embora sua hegemonia tenha sido impactada, o conglomerado demonstrou capacidade de adaptação à era digital.

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Biografia do Autor

Melina Meimaridis, Universidade Federal Fluminense

Melina Meimaridis é pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. É doutora e mestre em Comunicação e bacharel em Estudos de Mídia pela mesma instituição. Seu trabalho analisa a ficcionalização das instituições sociais na ficção televisiva. Os interesses dela também incluem indústrias da mídia, Comfort Series e TV distribuída pela Internet em mercados nacionais e regionais. Atualmente, ela desenvolve dois projetos de pesquisa: 1) o estudo de como a ficção televisiva seriada constrói entendimentos sobre instituições sociais e como essas construções circulam nos fluxos televisivos transnacionais; 2) o estudo da expansão transnacional da Netflix e seu impacto em países pertencentes à periferia global.

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Publicado

2023-10-19

Como Citar

MEIMARIDIS, Melina. REVENDO A HEGEMONIA DA TV BRASILEIRA: O STREAMING DE VÍDEO COMO FORÇA DISRUPTIVA NA INDÚSTRIA TELEVISIVA NACIONAL . Revista GEMInIS, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 4–29, 2023. DOI: 10.53450/2179-1465.RG.2023v14i2p04-29. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/786. Acesso em: 3 dez. 2024.

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