PRECISAMOS FALAR SOBRE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE NA TELEVISÃO BRASILEIRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53450/2179-1465.RG.2022v13i1p34-52

Palavras-chave:

acessibilidade comunicativa, televisão,, recursos assistivos

Resumo

Mesmo que, desde 2004, a assinatura do Decreto Nº. 5.296 obrigue a oferta de audiodescrição, janela de Libras e legendagem, observa-se que a programação televisiva é fundamentalmente orientada a uma audiência ouvinte e vidente. Nesse sentido, o presente trabalho faz uma historicização da acessibilidade comunicativa na TV, por meio de uma revisão de pesquisas e de dados, com a intenção de esclarecer como se deu o processo para implementação dos serviços de tecnologias assistivas voltados às pessoas com deficiência, bem como de apresentar conceitos e características de cada um deles.

Palavras-chave: acessibilidade comunicativa; televisão; recursos assistivos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lívia Cirne, UFRN

Professora adjunta do curso de Jornalismo da UFRN e do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia (PPGEM/UFRN/CAPES). Doutora em Comunicação pela UFPE, tendo feito estágio doutoral no CETAC.Media, na Universidade de Aveiro. Líder do Grupo de Pesquisa em Convergência e Narrativas Audiovisuais (PPGEM/UFRN/CNPq).

Vitor Belem, UFS

Doutor e mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do PPGCom/UFS. Líder do Grupo de Pesquisa em Jornalismo e Narrativas Audiovisuais (Jornau/UFS/CNPq).

Referências

BARBEIRO, Heródoto e DE LIMA, Paulo Rodolfo. Manual de telejornalismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
BONITO, Marco. A problematização da acessibilidade comunicativa como característica conceitual do jornalismo digital. Revista Latino-americana de Jornalismo. João Pessoa. ano 3, v. 3, n. 1, p. 175-193. jan./jun., 2016.

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>. Acesso em 26 mar 2017.

_____. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm>. Acesso em 23 ago 2017.

_____. Lei 13.146/2015, de 6 de julho de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em 26 mar 2017.

_____. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. eMAG: Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico. Brasília: MP, SLTI, 2014. Disponível em: <http://emag.governoeletronico.gov.br>. Acesso em 27 set 2017.

_____. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Cartilha do Censo 2010: Pessoas com deficiência. IBGE, 2012.

CARPES, Daiana Stockey e SOSTER, Demétrio de Azeredo. Manual de audiodescrição para produtos jornalísticos laboratoriais impressos. Santa Cruz do Sul: Catarse, 2016.

COSTA, L.M. Audiodescrição em filmes: história, discussão conceitual e pesquisa de recepção. Tese de Doutorado não-publicada. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.

FIGUEIREDO, I.V. Os surdos na televisão: Análise dos imaginários sociodiscursivos veiculados em reportagens do Jornal Visual. Rumores. São Paulo, Ed 11, Ano 6, Nº1, 2012. Disponível em: < http://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/51299/55366>. Acesso em 20 jan 2018

MONTE, Mônica Magnani. Roteirizar, gravar, editar. Os efeitos da edição sobre os filmes audiodescritos exibidos na TV brasileira. In: CARPES (Org.), Daiana Stockey. Audiodescrição: práticas e reflexões. Santa Cruz do Sul: Catarse, 2016.

MOTTA, Lívia Maria Villela de Melo; ROMEU FILHO, Paulo. (Org.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras. São Paulo: 2010. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/planejamento/prodam/arquivos/Livro_Audiodescricao.pdf#page=25>. Acesso em 28 de nov 2017.

NAVES, Sylvia Bahiense; MAUCH, Carla; ALVES, Soraya Ferreira; ARAÚJO, Vera Lúcia Santiago. Guia para produções audiovisuais acessíveis. Brasília: Ministério da Cultura, 2016

NEVES, Camila Portella. Televisão e deficiente visual: O sonoro na produção de imagens mentais. São Paulo, 2012, 81f., Dissertação de mestrado, PUC-SP.

NUNES, Elton et al. Mídias do conhecimento: um retrato da audiodescrição no Brasil. Datagramazero (Rio de Janeiro), v. 11, p.5, 2010. Disponível em <http://www.dgz.org.br/dez10/Art_05.htm>. Acesso em: 15 fev 2018.

PATERNOSTRO, Vera Iris. O texto na TV: Manual de telejornalismo. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil: um perfil editorial. São Paulo: Summus, 2000.

ROHEM, Clara; RAMOS, Dandara; NOGUEIRA, Glória; XAVIER, Kelly; SANTOS, Michele dos; BELARMINO; FRAZÃO, Priscila. Mídia televisiva e deficiência: os desafios encontrados por cegos e surdos. Rio de Janeiro: UFRRJ, s/d.

Downloads

Publicado

2022-04-29

Como Citar

CIRNE, Lívia; BELEM, Vitor. PRECISAMOS FALAR SOBRE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE NA TELEVISÃO BRASILEIRA. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 34–52, 2022. DOI: 10.53450/2179-1465.RG.2022v13i1p34-52. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/683. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Acessibilidade Audiovisual: práticas de tradução e linguagem

Artigos Semelhantes

<< < 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.