O ROTEIRO DE LONGA-METRAGEM NOS PRIMÓRDIOS DO CINEMA BRASILEIRO

SURGIMENTO E HISTÓRIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53450/2179-1465.RG.2021v12i2p28-53

Palavras-chave:

roteiro, cinema brasileiro, cinema de ficção

Resumo

Este trabalho tem como objetivo discutir e elucidar o papel do roteiro, bem como a evolução de seu formato, nos primórdios do cinema de ficção feito em solo brasileiro, no caso, entre os anos de 1913 e 1931. Para esse fim, serão analisados diversos exemplares de revistas dedicadas à cinema do período, como A Scena Muda e Cinearte, bem como outras bibliografias pertinentes e os poucos roteiros sobreviventes disponíveis dessa época.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Natasha Romanzoti, Unicamp

Bacharela em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em roteiro de ficção audiovisual pelo Senac-SP, mestra em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e doutoranda em Multimeios pela UNICAMP, onde pesquisa atualmente a cultura e a história do roteiro no cinema de longa-metragem de ficção brasileiro.

Referências

a) Livros, artigos, dissertações e teses

ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. Cinema contra cinema: bases geraes para um esboço de organisação do cinema educativo no Brasil. São Paulo: São Paulo Editora Limitada, 1931.
BOON, Kevin A. Script culture and the American screenplay. Detroit: Wayne State University Press, 2008.
BUTCHER, Pedro. Cinema brasileiro hoje. São Paulo: Publifolha, 2005.
CAMPOS, Antonio. Como se escreve para o cinematógrafo. 2 artigos. Transcrição da revista A Fita, 1918, por Maria Rita Galvão.
CAPELLARO, Victor. O caçador de diamantes: o primeiro roteiro cinematográfico brasileiro completo/Victor Capellaro; analisado por Maximo Barro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
DESBOIS, Laurent. A odisseia do cinema brasileiro: da Atlântida a Cidade de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
GONZAGA, Adhemar; SALLES GOMES, Paulo Emilio. 70 anos de cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1966.
LIEPA, Torey. Entertaining the public option: the popular film writing movement and the emergence of writing for the American silent cinema. IN NELMES, Jill (org). Analysing the screenplay. London: Routledge, 2010.
MELO SOUZA, José Inácio de. Os primórdios do cinema no Brasil. IN RAMOS, F.; SCHVARZMAN, S. (orgs.). Nova história do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2018, vol. 1.
ROCHA MELO, Luis Alberto. Argumento e roteiro: o escritor de cinema Alinor Azevedo. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
ROMANZOTI, Natasha. A cultura do roteiro no cinema brasileiro dos anos 1950: uma introdução. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada: a barulhenta história do cinema mudo. São Paulo: Summus Editorial, 1997.
SALIBA, Maria Eneida Fachini. Cinema contra cinema: o cinema educativo de Canuto Mendes (1922-1931). São Paulo: Annablume: FAPESP, 2003.
SALLES GOMES, Paulo Emílio. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
SOUZA, Carlos Roberto de. O cinema em São Paulo (1912-1930). IN RAMOS, F.; SCHVARZMAN, S. (orgs.). Nova história do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2018, vol. 1.
SUPPIA, A. L. Em torno de cena e da sequência: problemas de categorização. Galáxia, São Paulo, n. 30, p. 60-72, dez. 2015.
TRUSZ, Alice Dubina. A produção cinematográfica no Rio Grande do Sul (1896-1915). IN RAMOS, F.; SCHVARZMAN, S. (orgs.). Nova história do cinema brasileiro. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2018, vol. 1.
UCHÔA, F. R. O Seminário de Cinema do MASP e a produção documental de Ozualdo Candeias (1955-66). Revista FAMECOS, vol. 24, n. 2, mai/ago 2017.

b) Revistas

A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 164, 8° do 4° ano, 15 mai. 1924. 34 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 176, 20° do 4° ano, 7 ago. 1924. 34 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 2, 1921. 32 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 325, 12° do 7° ano, 16 jun. 1927. 34 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 44, 44° do 26° ano, 29 out. 1946. 35 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 440, 24° do 9° ano, 29 ago. 1929. 36 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 50, 9 mar. 1922. 32 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 6, 5 mai. 1921. 32 p.
A SCENA MUDA. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, n. 87, 35° do 2° ano, 23 nov. 1922. 32 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 13, ano I, 26 mai. 1926. 40 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 174, ano IV, 26 jun. 1929. 38 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 2, ano I, 10 mar. 1926. 36 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 229, ano V, 16 jul. 1930. 44 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 288, ano VI, 2 set. 1931. 34 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 305, ano VI, 30 dez. 1931. 44 p.
CINEARTE. Rio de Janeiro: Sociedade Anônima O Malho, n. 82, ano II, 21 set. 1927. 38 p.
REVISTA DA CINEMATECA BRASILEIRA. São Paulo: Cinemateca Brasileira, n. 2, jul. 2013. 158 p.

Downloads

Publicado

2021-11-04

Como Citar

ROMANZOTI, Natasha. O ROTEIRO DE LONGA-METRAGEM NOS PRIMÓRDIOS DO CINEMA BRASILEIRO: SURGIMENTO E HISTÓRIA. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 28–53, 2021. DOI: 10.53450/2179-1465.RG.2021v12i2p28-53. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/594. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - Desafios, tendências e pesquisas. Roteiros Audiovisuais

Artigos Semelhantes

<< < 12 13 14 15 16 17 18 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.