Diagramas mitocríticos aplicados a produtos audiovisuais

Estudo de caso de Blade Runner

Autores

  • Sílvio Antonio Luiz Anaz Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

imaginário, mitocrítica, Blade Runner

Resumo

Gilbert Durand propôs, em sua teoria antropológica do imaginário, a hipótese de que os mitos são modelos matriciais das narrativas e desenvolveu uma metodologia para identificar os mitos que as orientam. Tal metodologia é composta por processos que ele denominou como mitocrítica e mitanálise. Baseado na hipótese e método propostos por Durand, este artigo desenvolve um protocolo para o mapeamento e construção de diagramas mitocríticos aplicados à análise dos imaginários das produções audiovisuais. O método é demonstrado a partir da análise do filme Blade Runner e os resultados mostram as contribuições que o método mitocrítico oferece na análise fílmica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sílvio Antonio Luiz Anaz, Universidade de São Paulo

Pós-doutorado em Meios e Processos Audiovisuais na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (Bolsista FAPESP). Pesquisador visitante na School of the Arts, Media, Performance & Design da York University (Bolsista FAPESP). Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisador dos grupos de pesquisa Comunicação e Criação em Mídias, da PUC-SP, e Midiato - Grupo de Estudos de Linguagem: Práticas Midiáticas, da USP.

Referências

ANAZ, Sílvio. The Archetypal Images in the Scientific and Technological Imaginary. The International Journal of the Image, Vol. 7. Issue 3, 2016, pp. 13-23.
BARROS, Ana Taís Martins Portanova. A saia de Marilyn: dos arquétipos aos estereótipos nas imagens midiáticas. E-compós – Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Brasília, v. 12, n. 1, jan.-abr. 2009.
_____________ . O imaginário e a hipostasia da comunicação. Comunicação, Mídia e Consumo, Escola Superior de Propaganda e Marketing, ano 10, v. 10, n. 29, set/dez. 2013.
BARTHES, Roland. A Aventura Semiológica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
______________ . Sobre a exploração do imaginário, seu vocabulário, método e aplicações transdisciplinares. Revista Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, n. 11 (1/2), p. 243-273, 1985.
_____________ . O retorno do mito: introdução à mitodologia. Mitos e sociedades. Revista FAMECOS, Porto Alegre, n. 1, p. 7-22, set. 2004.
_____________ . Passo a passo da mitocrítica. Revista Ao Pé da Letra, Universidade Federal de Pernambuco, v. 14, n. 2, 2012.
ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
SOARES, Rosana L.; ANAZ, Sílvio. O mesmo e o outro em Blade Runner. Tríade: Revista de Comunicação Cultura e Mídia, v.4, n. 9, 2017.

Referência fílmica
BLADE RUNNER: O CAÇADOR DE ANDROIDES (Blade Runner). Ridley Scott. Estados Unidos: The Ladd Company / Tandem Productions / Sir Run Run Shaw. 1982.

Downloads

Publicado

2020-06-11

Como Citar

ANAZ, Sílvio Antonio Luiz. Diagramas mitocríticos aplicados a produtos audiovisuais: Estudo de caso de Blade Runner. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 131–146, 2020. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/442. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.