Justin Bieber, do doc ao Instagram: a estetização da vida

Autores

  • Denise Tavares Universidade Federal Fluminense
  • Raphael Pinto Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Biografia, Documentário, Experiência estética, Instagram

Resumo

Alguns documentários biográficos de celebridades reafirmam um modelo de produção audiovisual que encerra a história de vida no show e na fama, articulando o tensionamento entre biografia, tecnologia, experiência estética e afeto. Tais imbricamentos são ainda mais visíveis quando considerada a fruição desta celebridade, “consumida” em outras possibilidades biográficas que remixa webvideos postados no Youtube e/ou fotos no Instagram. Para discutir estas questões, o artigo destaca Justin Bieber, tendo como ponto de partida o documentário Justin Bieber – Never Say Never (2011), de Jon M. Chu e o Instagram, em um recorte que privilegia a experiência dos desejos dos fãs.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Denise Tavares, Universidade Federal Fluminense

Professora do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense. Doutora em Integração Latino-Americana (PROLAM/USP) e Mestre em Multimeios (IA/Unicamp).

Raphael Pinto, Universidade Federal Fluminense

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano, PPGMC-UFF.

Referências

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6ª edição. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 2012.

BOURDIEU, Pierre. A Ilusão biográfica. Usos e abusos da história oral. 8ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo: Marins Fontes, 2007.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

DOSSE: François. O Desafio Biográfico - Escrever uma vida. São Paulo: EdUSP, 2009.

ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 1979.

GUIMARÃES, César. A experiência estética e a vida ordinária. In: Comunicação e Experiência Estética. Organizadores: Guimarães, Leal e Mendonça. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

LOPES, Denílson. Afetos Pictóricos ou em Direção a “Transeunte” de Eryk Rocha. Artigo apresentado no XXII Encontro Anual da Compós. Universidade Federal da Bahia, 04 a 07 de junho de 2013.

LOPES, Denílson. Da estética da comunicação a uma poética do cotidiano. In: Comunicação e Experiência Estética. Organizadores: Guimarães, Leal e Mendonça. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p.117-153.

KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Bauru, SP:EDUSC, 2001.

NEWKEY-BURDEN, Chas. Justin Bieber, uma biografia não autorizada. São Paulo: Prumo, 2010.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007

SODRÉ, Muniz. Antropológica do espelho: uma teoria da comunicação linear e em rede. 7ª ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2012.

SANDVOSS, Cornel. Quando estrutura e agência se encontram: os fãs e o poder. Revista Ciberlegenda, UFF, 2013.

SARLO, Beatriz. Tempo Passado - Cultura da Memória e Guinada Subjetiva. São Paulo: Cia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.

TAVARES, Denise. O documentário biográfico e sua oferenda de múltiplas identidades. In VALENTE, Antônio Costa & CAPUCHO, Rita. Avanca/Cinema 2011. Avanca, Portugal: Edições Cine-Clube de Avanca, 2011.

Downloads

Publicado

2013-12-15

Como Citar

TAVARES, Denise; PINTO, Raphael. Justin Bieber, do doc ao Instagram: a estetização da vida. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 134–151, 2013. Disponível em: https://revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/150. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Abordagens Multiplataformas

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.