Revista GEMInIS
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<p>A <strong>Revista GEMInIS</strong> é uma publicação online, de periodicidade quadrimensal, voltada para a divulgação de artigos, resenhas de obras e trabalhos sobre o contexto da convergência midiática e da produção audiovisual em múltiplas plataformas transmidiaticas, realizados por pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Mídias Interativas em Imagem e Som - GEMINIS da UFSCAR. A revista é aberta aos interessados de outras instituições e pesquisadores que queiram submeter seus trabalhos ao Conselho Editorial.</p>UFSCarpt-BRRevista GEMInIS2179-1465<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p>a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_blank" rel="noopener">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p>Editorial - Narrativas de IA: tendências da produção audiovisual - parte 2
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<p>Prosseguindo com a investigação iniciada no primeiro volume, o segundo tomo da edição especial “Narrativas de IA: tendências da produção audiovisual” da Revista GEMINIS apresenta um conjunto de estudos que propõem reflexão aprofundada sobre as multifacetadas influências da inteligência artificial na esfera audiovisual. Abrangendo temas como legalidade, emoção, técnica e ética estendem o convite para um diálogo mais amplo, que abarca os intrincados ecos entre a tecnologia e a arte, entre o<br>algoritmo e o criativo, e entre a memória e a narrativa.</p>João Carlos MassaroloAndré Fischer
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2024-05-062024-05-06151RESSURREIÇÃO DIGITAL
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<p>A ressurreição digital consiste no processo de criação de uma réplica virtual de uma pessoa já falecida para preservar sua presença após a morte e vem sendo utilizada no meio audiovisual, como forma de trazer pessoas célebres “de volta à vida” em filmes e campanhas publicitárias. Esta prática tem levantado questões éticas e legais e o presente artigo tem por finalidade analisar as implicações jurídicas da recriação digital de pessoas após o falecimento, examinar a tutela dos direitos de imagem <em>post mortem</em>, os direitos e obrigações dos herdeiros, os impactos na indústria audiovisual e a necessidade de regulamentação da prática.</p>Laíse Mariz Isadora Moura Fé Cavalcanti CoelhoLilia de Sousa Nogueira Andrade
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2024-05-062024-05-06151042010.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p04-20EMOÇÕES NA ERA DA IA
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<p>Esse artigo examina intersecções entre Inteligência Artificial Generativa e emoções humanas, questionando a capacidade das máquinas de replicar e compreender emoções. As emoções têm sido diferenciadoras entre humanos e máquinas, porém, avanços na IA têm desafiado essa noção. Enquanto a IA Generativa cria sistemas capazes de gerar conteúdos e simulações emocionais, a neurociência revela mecanismos cerebrais subjacentes às emoções, com destaque para os estudos de António Damásio. A pesquisa se baseia em revisão bibliográfica qualitativa sobre emoções, interconexão entre razão, cognição e tomada de decisões, buscando compreensão das emoções no contexto da IA e neurociência, aspectos técnicos, éticos e filosóficos</p>Alessandra Hypolita Valle Silva LopesIves da Silva Duque-Pereira
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2024-05-062024-05-06151214310.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p21-43O PROBLEMA DA (FALTA DE) MEMÓRIA EM NARRATIVAS GERADAS POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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<p>A evolução das ferramentas de geração de texto por inteligência artificial abre a possibilidade do uso criativo da tecnologia para criação de roteiros audiovisuais. Modelos de linguagem como o ChatGPT são capazes de, com uma entrada do usuário, gerar conteúdo artístico complexo. Isso viabiliza o surgimento de uma nova modalidade de conteúdo audiovisual: a geração contínua de roteiros. No entanto, dificuldades técnicas inerente do modelo atual de criação desses softwares limitam a eficácia e abrangência dessa forma de criação. Este artigo busca investigar o problema mais significativo desta limitação, que é a falta de memória dos algoritmos de LLM.</p>Fabio Cardoso
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2024-05-062024-05-06151445310.14244/2179-1465.RG.2023v14i3p44-53IMAGENS CALCULADAS
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<p>Como imagem técnica (Vilém Flusser), a fotografia pode ser definida como um fenômeno fortemente amparado pelo cálculo, aspecto que vem sendo propulsionado pelas atuais tecnologias digitais de produção e circulação de imagens. Pontuando algumas características de sua dimensão numérica constitutiva, este texto propõe reunir subsídios para considerar uma natureza algorítmica própria à fotografia.</p>Wagner Souza e Silva
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2024-05-062024-05-06151547110.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p54-71HUMANOS E ROBÔS PARA ALÉM DE DUALISMOS
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<p>O artigo objetiva compreender os sentidos circulantes em séries de ficção científica em torno da figura de robôs ao longo do tempo. Para tanto, recorre à Teoria do Imaginário, de Gilbert Durand e aos procedimentos metodológicos por ele sistematizados na Mitocrítica, a fim de mapear os principais elementos simbólicos, arquétipos e mitos que circulam em uma produção cultural midiática. Adota-se como objeto empírico a saga estadunidense <em>Battlestar Galactica</em> (1978 – 2010). Entre os resultados, encontra-se disposto em escala ascendente no desenvolvimento deste universo ficcional, um deslocamento do combate à tentativa de conferir sentido ao medo fundamental do ser - a morte. Assim, constrói-se um imaginário de positivação da finitude humana, delineando um horizonte de eternidade nos termos religiosos como destino comum à humanidade e aos seres artificiais. Dentro desse contexto, ser e saber-se mortal emerge como o que confere sentido à vida, configurando essa condição existencial como consolo frente ao inexorável.</p>Lívia de Pádua Nóbrega
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2024-05-062024-05-06151728710.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p72-87INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO TRABALHO CRIATIVO
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<p>Com o objetivo de analisar a interação entre humanos e Inteligência Artificial (IA) no processo criativo, mobilizamos teorias acerca da relação das IAs com a criatividade (Boden; Sautoy; Chamorro-Premuzic), em diálogo com pesquisas e pensamentos recentes sobre o tema, a fim de compreender como as IAs se inserem nos trabalhos criativos e quais impactos causam na geração de narrativas inovadoras, surpreendentes e de valor. Apresentamos uma pesquisa documental sobre criatividade e produção de conteúdo, com percepções atuais de quem aciona as IAs em práticas profissionais e projetos criativos, tendo como resultado principal caminhos que apontam para a inteligência híbrida.</p>Rodrigo EngelbertFábio Hansen
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2024-05-062024-05-061518811410.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p88-114INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ARTE
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<p>A interação entre a Inteligência Artificial (IA) e a arte mostrou-se uma área promissora no contexto do processo criativo contemporâneo. Neste artigo, explorou-se como o modelo de redes adversárias generativas (GAN) poderia contribuir na construção de <em>assets</em> em duas dimensões (2D) para artistas de jogos digitais. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma revisão da literatura e um estudo de caso com <em>assets</em> 2D do jogo <em>Axie Infinity</em>. Descobriu-se, por meio da pesquisa, que o modelo sintetizava novas imagens que se situavam nas características e traços similares aos do grupo de dados usado no treinamento do modelo. Isso significa que as GANs podem ser utilizadas para inspirar novos <em>assets</em>, criar novas imagens e serem aplicadas diretamente nos jogos digitais.</p>Jefferson ValentimEd Porto Bezerra
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2024-05-062024-05-0615111513810.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p115-138ENTRE LINHAS DE CÓDIGO E A LINGUÍSTICA
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<div> <div> <p class="resumo">Este artigo explora o intrigante fenômeno da criação de um dialeto único por sistemas de Inteligência Artificial (IA) da holding Facebook Inc. à luz das teorias da comunicação. Utilizando uma abordagem qualitativa e o método de estudo de caso, a pesquisa investiga as complexidades e as implicações dessa mudança na forma de se comunicar e criar narrativas. O estudo revela que o dialeto desenvolvido pelas IAs convida a uma revisita às concepções tradicionais de linguagem e comunicação, introduzindo uma nova dimensão na discussão acadêmica sobre IA e linguística. O artigo conclui que a possibilidade de variações na comunicação com as IAs levanta questões críticas sobre seus impactos sobre a linguagem humana, a construção de narrativas e até a percepção das pessoas sobre o mundo.</p> </div> </div>Frederico Reis Pacheco
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2024-05-062024-05-0615113916410.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p139-164DILEMAS CONTEMPORÂNEOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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<p><span style="font-weight: 400;">A inteligência artificial (IA) tem gerado discussões sobre limites éticos e como as narrativas são construídas com textos, áudios e imagens que, por vezes, são inventados ou apropriados de propriedades intelectuais. Nesse desenvolvimento midiático e plataformizado, o comercial de 70 anos da Volkswagen (VW) acende questões sobre o uso da IA e os contextos em que é empregada. A partir da perspectiva metodológica indiciária, objetiva-se discutir como as narrativas da IA trazem implicações para as plataformas digitais, as questões éticas e a mobilização das emoções. </span></p>Laryssa GabelliniMaurício João Vieira FilhoMariana Ramalho Procópio
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2024-05-062024-05-0615116518710.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p165-187"BRINCADEIRINHA! Ó O ALGORITMO"
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<p>Este ensaio propõe uma reflexão crítica acerca do controle da informação no Spotify. Em específico, a escrita discorre como as Big Techs gerenciam dados e simulam nas plataformas digitais privadas um espaço público. Justifica-se o esforço ao verificarmos que, no meio acadêmico, há a presença de uma perspectiva ingênua que considera a internet como uma rede livre, democrática e pública. Recorremos aos conceitos de mediações (Martín-Barbero), estratégias e táticas (Certeau) e aparelhos comunicológicos (Flusser) para tecer ideias sobre o tema. As considerações finais apontam para a submissividade dos usuários-interatores diante das políticas de uso das plataformas digitais.</p>Felipe ParraTadeu Rodrigues Iuama
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2024-05-062024-05-0615118820410.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p188-204O USO DE ARQUIVOS FÍLMICOS PARA CONTROLAR A IDADE DOS PERSONAGENS COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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<p>O artigo busca fazer uma revisão narrativa e bibliográfica acerca de como a inteligência artificial generativa está sendo experimentada e aplicada na indústria cinematográfica para finalidades estéticas na produção e pós-produção de conteúdos. Com base em estudos de caso de filmes da indústria cinematográfica. O objetivo principal é investigar como a IA está sendo aplicada para controlar o rejuvenescimento ou envelhecimento de atores. Conclui-se que são utilizadas técnicas de criação de deepsfakes em tempo real utilizando a inteligência artificial e criando modelos treinados com dados de arquivos fílmicos que são propriedades dos estúdios.</p> <p> </p> <p> </p>Denise Gomes Silva Morais Cavalcante
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2024-05-082024-05-0815120520810.14244/2179-1465.RG.2024v15i1p205-218